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diálogos, propuestas, historias para uma cidadania mundial

Somos o que somos porque somos mutantes

Adriana Maria DAS NEVES

08 / 1996

Como síntese do trabalho do Grupo 1, no VI Seminário de Educadores de Adultos realizado pelo Coletivo Pernambuco (Recife, Olinda, Caruaru e Jaboatão)e SAPÉ do Rio de Janeiro, trabalhamos o tema: "A Violência Desafiando a Prática Educativa". Como resultado deste trabalho fizemos uma apresentação teatral.

Apresentamos/representamos o seguinte:um grupo de "funqueiros" que em meio a sua dança se enfrentava de forma agressiva estendendo sua agressividade a todos da platéiaque era formada pelos colegas de outros grupos que assistiam a síntese da produção do nosso grupo.

Era "apenas" uma representação teatral e o grupo reagiu de forma intempestiva. Não sabiam/percebiam o que estava acontecendo. Era evidente, caras pasmas com tamanha loucura. Houve os que se integraram e começaram a fazer parte da "apresentação". Como pudemos perceber, as reações foram as mais variadas possíveis.

Partindo desta tempestade de ações/reações refletimos a nossa fragilidade enquanto educadores.

O que fazer? Como agir? Como nos portamos quando acontece conosco em nossas salas de aula? Ou seja, como estamos reagindo à violência entre os próprios alunos? Os questionamentos foram milhares. Encontramos algumas pistas de ação para garantir um espaço de discussão e relação de igualdade dentro das salas e conseqüentemente a minimização da violência: - que o educdor esteja inteiro, ou seja, viva cada momento com seus alunos como se fosse o único; - Que se estabeleçam códigos de confiança, aceitando o outro como ele é, com seus vícios, dependências, limitações. Sempre esclarecendo/mostrando os malefícios do vício, mas principalmente permitindo que ele próprio descubra sua hora de parar ou não; - utilizar e valorizar as culturas nas suas diversas formas de expressão; - construir juntos um contrato pedagógico.

Palavras-chave

educação popular, escola


, Brasil, Caruaru, Pernambuco

Notas

Através do insentivo à produção e leitura de fichas de capitalização de experiências pedagógicas, a rede BAM pretende favorecer a um processo de formação continuada junto a coletivos de educadores de jovens e adultos (hoje, existentes nos estados do Rio de Janeiro e Pernambuco). Está apoiado numa metodologia que valoriza a autoria e promove a interação entre educadores de diferentes contextos.

Fonte

Texto original

SAPÉ (Serviços de Apoio à Pesquisa em Educaçào) - Rua Evaristo da Veiga, 16 SL 1601, CEP 20031-040 Rio de Janeiro/RJ, BRESIL - Tel 19 55 21 220 45 80 - Fax 55 21 220 16 16 - Brasil - sape (@) alternex.com.br

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