Cidadão, cidadão de quê ?

Acredito que a conciliação se dará quando esquecermos um pouco da "HOMONIDADE" e encontrarmos muito da nossa "HUMANIDADE".

Penso que se partirmos do pensamento freiriano que "ninguém ensina ninguém, ninguém aprende sozinho, as pessoas aprendem em conjunto". Perceberemos que a cada momento um novo aprendizado surge e que, às vezes, não nos damos conta disso.

Só pensando o mundo e o homem, será possível construir o homem e o mundo. É nestas perspectivas que poderemos vivenciar a verdadeira democracia, vivendo a cidadania tão sonhada que ainda está só no papel.

Não podemos mais viver como cidadãos de papel.

O grnde desafio do nosso milênio é o resgate da cidadania que aparece como uma das alternativas para percebermos como estamos distantes do sentido real de Educação.

É inadmissível que os direitos mais elementares do ser humano, ainda sejam uma realidade, fora da realidade.

Portanto, a liberdade de expressão, a construção do real, ainda estão distantes, mas são impossíveis de serem contruídas.

Sabemos que a civilização está em crise já faz muito tempo. O que nos resta é partirmos desta crise para a construção da nossa identidade, resgatando primeiramente a auto-estima, afetividade, eixo de equilíbrio e partindo desse equilíbrio buscarmos as alternativas de mudanças deste ser histórico-sócio-cultural, com o nosso compromisso de luta pela igualdade.