Depois de tanta experiência de vida prática começo a sentir que é preciso muitas respostas para muitas dúvidas. Antes eu pensava que o grande desafio era buscar uma solução que muitas vezes exige de nós educadores populares uma posição mais séria e comprometida.
Mas agora vem a grande questão: como estamos nos situando dentro desta realidade, estamos dispostos a mudar ou manter esta situação, e afinal que realidade é esta?
Gestão participativa, governo popular, democracia plena e absoluta. Para quem? A serviço de quem? como fazer?
Como nós educadores populares vamos responder a estas e outras questões que hoje começam a surgir?
A luta agora já não se passa apenas por melhores salários e sim pela melhoria da qualidade de ensino. Como vai se dar esta melhoria? Qual a melhor estratégia para fazer valer esse direito?
Conferência de educação, lei orgânica, reforma constitucional, LDB? Não sei...
Talvez se faça necessário deixar claro que não adianta ver a realidade simplesmente por vê-la, é importa compreender as causas que levaram e levam a tal realidade. Quem teve vantagens? Quem perdeu? Qual o nosso papel? Nossa ação é importante, para que e para quem? Que ação vai beneficiar quem? O que é ser normal? "Dos que ainda resitem."
educação popular, educador
, Brasil, Pernambuco
Através do insentivo à produção e leitura de fichas de capitalização de experiências pedagógicas, a rede BAM pretende favorecer a um processo de formação continuada junto a coletivos de educadores de jovens e adultos (hoje, existentes nos estados do Rio de Janeiro e Pernambuco). Está apoiado numa metodologia que valoriza a autoria e promove a interação entre educadores de diferentes contextos.
Texto original
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