Ultimamente, a partir da inicialmente árdua tarefa de registrar pensamentos, reflexões, vivências de trabalho, etc, que decidimos no Coletivo de Pernambuco, com o objetivo de trocar experiências, ampliar o grupo nestas discussões que nos possibilitam um maior crescimento, tanto profissional como pessoal, tenho sentido mais facilidade em colocar no papel minhas emoções.
Acho que a idéia do BAM foi muito estimulante para todos nós, já que se forma uma rede de intercâmbio voluntário, pode-se chamar de amigo, já que todos os participantes podem se expor colocando-se autenticamente na folhinha branca, antes uma inimiga, pois qualquer que fosse a cor de nossa caneta, o registro estava lá para sempre.
Hoje, sinto mais leveza nesse expor de idéias. Talvez a mesma leveza dos meus tempos de adolescente, quando sentia prazer em registrar tudo em diário, e toda história vivida virava poesia. E sinto leveza também nos meus companheiros do Coletivo. Mesmo que o tempo, olha ele aí novamente, não permita grandes pausas para este exercício de catarse, de auto-conhecimento que é a escrita, e enquanto não colocamos o registro como hábito necessário para o nosso crescimento e de nosso trabalho.
Não tenho me preocupado com o estilo, o estético do que registro. Muito mais importante é a necessidade de dividir os grilos com as pessoas que têm a mesma preocupação que nós. Sinto que esta despreocupação com a forma de escrever me faz mais solta, mais ousada.
A idéia do registro veio no momento certo para nós, Coletivo de Pernambuco, já que nos faz mais participantes desse grupo, diminui as distâncias entre os amigos. E avaliando o nome, o BAM é realmente de ajuda mútua/troca, criar e recriar nossos passos.
O necessário agora é jogar a bola para frente (ou será jogar a tinta no papel?), estimular-nos com as leituras das fichas dos nossos companheiros, enriquecermos com as experiências dos Coletivos do Rio de Janeiro e de Pernambuco.
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, Brazil, Pernambuco
Através do insentivo à produção e leitura de fichas de capitalização de experiências pedagógicas, a rede BAM pretende favorecer a um processo de formação continuada junto a coletivos de educadores de jovens e adultos (hoje, existentes nos estados do Rio de Janeiro e Pernambuco). Está apoiado numa metodologia que valoriza a autoria e promove a interação entre educadores de diferentes contextos.
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