Chamadaa contribuiçõesDossiês em preparação2011 / 2012Os desafios da eficácia energética diante dos imperativos da transição
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diálogos, propuestas, historias para una Ciudadanía MundialOs desafios da eficácia energética diante dos imperativos da transição
No âmbito dos debates da Coredem, o próximo encontro abordará "Os desafios da eficácia energética diante dos imperativos da transição" Em Octubre de 2012 acontecerá um dia de debate. A Ritimo está preparando o sexto número da Revista coletiva Passerelle em parceria com os participantes da Coredem e com outros nomes importantes ligados ao tema. Assim, convidamos todas as pessoas e organizações interessadas a contribuir para a realização desta publicação indicando artigos de sua autoria que poderiam ser incluídos nela ou aproveitando a ocasião para redigir ou reelaborar artigos sobre suas atividades ou aquelas de seus parceiros. Prazo para envio dos textos: 15 de Junho de 2012 O próximo número da Passerelle apoia-se em três eixos de questionamento: 1) Em que se fundamentam as estratégias de eficácia energética? Crescimento econômico e eficácia energética. 2) Quais devem ser as políticas internacionais para favorecer a eficácia energética? Transferência de tecnologia e intercâmbio de conhecimentos. 3) Quais são as experiências e iniciativas de eficácia energética nos níveis local, regional e nacional? Eficácia energética e desenvolvimento humano. Alguns tópicos de enquadramento A gestão das energias no mundo está ligada a três desafios em tensão: a degradação do meio ambiente (poluições, acidentes, mudanças climáticas), o desenvolvimento econômico e social e a segurança energética. Vários elementos exercem influência nas arbitragens realizadas no âmbito das estratégias energéticas nacionais: o imperativo do crescimento econômico, um consumo final energívora, a estrutura dos Estados, a concorrência entre os Estados e as considerações geopolíticas sobre as matérias-primas. As desigualdades no consumo mundial de energia estão ligadas aos diferentes níveis de desenvolvimento de cada país. Embora o consumo de energia esteja dos países industrializados venha se desacelerando nos últimos anos, eles continuam sendo os maiores consumidores de energia. Os países emergentes, como a China, a Índia e o Brasil devem enfrentar um crescimento demográfico que acompanha um aumento do consumo de energias. Se, por um lado, o crescimento econômico dos países em desenvolvimento não é suficiente para lhes permitir atingir um nível importante de consumo de energia, por outro, suas fontes de energia (petróleo, urânio) são alvo da cobiça dos países emergentes e industrializados. Esses desequilíbrios demonstram que o modo de desenvolvimento atual das modalidades de consumo de energias está nos conduz a um impasse. Como fazer para reduzir as diferenças e, ao mesmo tempo assegurar a todos o acesso aos serviços energéticos e preservar o meio ambiente? A eficácia energética, um tema menos em voga, depende de um processo transversal que associe o controle à redução dos custos tanto econômicos quanto ecológicos (adaptados ao meio ambiente) e sociais (comportamentos de uso) das atividades humanas. Ela não se limita ao setor da energia, mas também diz respeito a ações nos setores da indústria, da construção, dos transportes e das modalidades de consumo, e questiona os processos econômicos atuais. Ela envolve tanto as companhias produtoras e distribuidoras de produtos energéticos quanto os usuários, os lares, as empresas ou as coletividades locais, que se tornam parte ativa na implementação das políticas energéticas. Ao mesmo tempo, ela é a expressão da necessidade da cooperação internacional para a superação do desafio do desenvolvimento sustentável, que pode, todavia, revelar manobras geopolíticas. O desafio energético é um tema sensível com implicações múltiplas e também divergentes associadas ao consumo de energias (produtos eletrodomésticos, transportes, indústrias), ao crescimento e ao desenvolvimento econômico perene. A estrutura dos Estados e suas evoluções estão estreitamente relacionadas com as orientações das estratégias de eficácia energética. Elas são vitais para esses países que devem superar os desafios de um desenvolvimento perene no campo de disputa da concorrência internacional. O sexto número da revista Passerelle será o encontro de ações práticas diversificadas e de experiências de implementação de eficácia energética. Serão abordados os aspectos de governança, do financiamento e do diálogo entre os diferentes setores da sociedade. Pesquisadores, representantes políticos, associações e sindicatos engajam-se em iniciativas que situam a energia no centro das atividades humanas. Este número da revista discute as relações de força e os projetos comuns de apoio a ações em todos os níveis cujo objetivo é conduzir estratégias de eficácia energética a serviço do homem e de seu meio.
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