No nosso último encontro no SAPÉ, colocando minha preocupação com relação à prática da escrita, falamos em despertar o gosto pelo hábito de registrar no caderno nossos sentimentos, idéias, fatos ocorridos no cotidiano, etc...
Foi, então, que vi. Nós, como educadores, às vezes, cobramos coisas que para nós é de uma dificuldade enorme, imagine para alunos acostumados a ouvir cobranças, correções e todo o tipo de repressão. Dizemos que estamos torcendo para que cada um se desenvolva e aprenda a escrever "corretamente".
A partir daí percebi que devemos mostrar um outro lado dessa tão difícil arte de registrar. Como?
Com o mínimo de constrangimentos, correções, cobranças excessivas. Devemos começar, então, a incentivar criações de textos, estórias, etc. Elogiar todo e qualquer esforço desempenhado neste sentido e estimular através de textos interessantes que condizem com a nossa realidade e que tragam de algum modo boas lembranças.
Agora, é partir para a prática e ver se é o melhor caminho, pois só assim superamos algumas das dificuldades que nos fazem ser pessoas tão frágeis diante de uma folha em branco.
éducation populaire, éducation
, Brésil, Imbariê, Rio de Janeiro
Através do insentivo à produção e leitura de fichas de capitalização de experiências pedagógicas, a rede BAM pretende favorecer a um processo de formação continuada junto a coletivos de educadores de jovens e adultos (hoje, existentes nos estados do Rio de Janeiro e Pernambuco). Está apoiado numa metodologia que valoriza a autoria e promove a interação entre educadores de diferentes contextos.
Texte original
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